Nesta quinta-feira, 03 de novembro, o SINDIPETRO-RN realiza assembleias no início do expediente nas sedes administrativas de Natal e da Base-34, em Mossoró, bem como nos locais de embarque para avaliar a contraproposta da Petrobras às reivindicações da categoria para o Acordo Coletivo 2011/2013, os encaminhamentos da reunião do Conselho Deliberativo da FUP, que acontece nesta quarta (02), no Rio, e o rumo da Campanha Salarial.

A formalização dos encaminhamentos da empresa aconteceu após a realização de mais uma rodada de negociação, nos dias 27 e 28 de outubro, quando a Federação Única dos Petroleiros (FUP) cobrou a apresentação das cláusulas da proposta de Acordo até a segunda-feira (31). Contudo, a contraproposta frustra as perspectivas da categoria de ganho real e avanço nas questões sociais.

“Diante da intransigência da empresa e a resistência em atender as nossas principais reivindicações, reafirmamos a necessidade de fortalecer as mobilizações e a unidade da categoria petroleira”, ressalta o coordenador geral do SINDIPETRO-RN, Márcio Dias, ao defender a rejeição da proposta da Petrobras e a deflagração da Greve Nacional no dia 16 de novembro, caso a empresa não avance nas negociações.

Já os petroleiros das bases remotas da UO-RNCE, bem como dos Estados do Espírito Santo e Bahia, que reivindicam o fim do regime administrativo no Campo e a adoção do regime de sobreaviso e/ou turno ininterrupto de revezamento, paralisarão as atividades por 24h.

A diretora de Formação Política Social do Sindicato, Fátima Viana, chama a atenção para o fato de que, “além de não contemplar as principais reivindicações da categoria, as cláusulas apresentadas pela Petrobras no tocante ao fim do administrativo no campo podem trazer prejuízos irreparáveis para os trabalhadores e trabalhadoras lotados nas Áreas e Bases Remotas da Petrobras”. E reforçou a necessidade da ampla participação da categoria nas assembleias do próximo dia 03 de novembro no que avalia como “momento decisivo da Campanha Reivindicatória 2011”.

Junto com seus sindicatos, a Federação definiu prazo até o dia 10 de novembro para conclusão da negociação com a empresa, bem como o indicativo de greve por tempo indeterminado a partir do dia 16 de novembro, com parada e controle de produção, caso a Petrobras não avance nas propostas às principais reivindicações da categoria.

“A categoria está preparada e convicta de que, se a Petrobras continuar a resistir em avançar nos principais pontos de reivindicação dos trabalhadores, a greve será o único caminho para garantir as conquistas”, avalia Márcio Dias.

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