O SINDIPETRO/RN participou, na última sexta-feira, dia dez de setembro, de reunião do Conselho Deliberativo da FUP (formado por um representante de cada sindicato filiado e a Executiva da Direção Colegiada da Federação). Na reunião, o representante desta entidade, Márcio Dias, reafirmou o conteúdo do ofício 130.2010, enviado à categoria, à direção da FUP, da FNP e dos demais sindicatos de petroleiros de todo o País (clique aqui para ler o Ofício). Conforme documento citado, a categoria no Rio Grande do Norte, em conjunto com a diretoria do sindicato, defende a greve por tempo indeterminado, caso a Petrobrás não atenda as reivindicações dos petroleiros. A data sugerida para deflagração da greve foi o dia vinte de setembro.

Na abertura da reunião do Conselho Deliberativo, foram apresentados mais dois documentos, um, enviado pela Diretoria do SINDIPETRO/RJ e, outro, pela Diretoria da FNP. No documento, as entidades reafirmaram a necessidade da greve unificada e referendaram a data sugerida pelo SINDIPETRO/RN.

Após a apresentação dos documentos, foi feito um balanço das mobilizações realizadas em todo o país e debatidos os próximos passos da Campanha Salarial. A partir desta discussão, os presentes deliberaram o seguinte:

  1. Estabelecer o dia 15 de setembro como data limite para a Petrobrás apresentar nova proposta, que seria apreciada pela categoria nos dias 16 e 17 de setembro;
  2. Realizar no dia 20 de setembro novo Conselho Deliberativo;
  3. Caso a Petrobrás não apresente nova proposta até o dia 15, os sindicatos se reunirão no dia 16 para organizar a deflagração da greve.

Sobre a data da paralisação, não houve consenso com o dia 20, indicado pelo SINDIPETRO/RN, pois cinco sindicatos, dos nove presentes, alegaram ser curto o espaço de tempo entre a data limite estabelecida pelo Conselho (dia 15) e o dia 20. Tendo em vista esta recusa, o dia 25 foi sugerido por esta entidade.

Posição da Diretoria do SINDIPETRO/RN – Reunida nesta segunda-feira, dia 13 de setembro, a diretoria do sindicato avaliou o resultado do Conselho e reafirmou a convicção de que não haverá êxito nesta campanha sem a luta concreta. Por isso, aprovou um calendário de reuniões setoriais para organizar a deflagração da greve por tempo indeterminado. Ao mesmo tempo em que permanece empenhada em contribuir para a unificação do movimento em todos os sindicatos.

Acesse a edição 956 do Primeira Mão, da FUP: “SEM PROPOSTA, É GREVE!”