Os trabalhadores da Empercom aprovaram por unanimidade, em assembleias realizadas no período de 17 a 21 de fevereiro, greve por tempo indeterminado pela apresentação de uma proposta justa para contemplação do ACT 2013/2014. Com data-base para setembro, o último documento da Empresa ficou muito aquém do reivindicado: sem reajuste salarial e de benefícios.

Segundo Manoel Assunção, esta é a segunda proposta realizada, portanto deveria conter avanços significativos, mas não é bem isso que vem acontecendo. “A empresa deseja pagar o retroativo dos salários em seis vezes, mas não consegue manter o pagamento da produtividade em dia”, destacou.

Márcio Dias acrescentou, ressaltando que a rejeição da categoria tende a aumentar. “A proposta é insuficiente e sem valorização da mão de obra”, destacou. O Secretário informou que a Empresa sinalizou o desejo de negociar com o sindicato em reunião marcada para a próxima terça-feira, 25. A expectativa, segundo os diretores, é de que o encontro seja produtivo e soluções sejam oferecidas para evitar futuras paralisações.