Em Assembléia realizada de 25 a 27 de maio, os trabalhadores da Halliburton rejeitaram por unanimidade a proposta da empresa para solucionar os problemas relacionados aos regimes e jornadas de trabalho (Regimes ON SHORE flexibilizados) e aprovaram a deflagragação de greve durante cinco dias, a partir do dia 10 de junho de 2010.

Em outras ocasiões, os trabalhadores deram sinais da possibilidade de paralisação caso a empresa não solucionasse as pendências. Claro exemplo foi a aprovação do Estado Permanente de Greve, em assembléia realizada no dia 21 de maio, na sub-sede do SINDIPETRO/RN, em Mossoró. A empresa, contudo, não fez proposta que à altura dos anseios dos funcionários.

Os trabalhadores da Halliburton reivindicam a implantação da jornada de 12 horas, em regime de 7X7; o pagamento de todas as horas-extras realizadas no período de fevereiro a maio, nos termos em que era efetuada até janeiro de 2010; o reconhecimento da função de Técnico, em carteira de trabalho, conforme exigido no contrato com a Petrobrás, e com remuneração compatível com a tabela salarial do CREA; e a realização de campanhas de combate ao assédio moral.