O Grupo de Trabalho que trata sobre o regramento da PLR de 2021 no Sistema Petrobrás realizou terça-feira, 13, mais uma reunião. Desta vez, o tema discutido foi montante e distribuição. As próximas reuniões do GT serão sobre indicadores.

No Encontro com a categoria, que foi ao ar na noite desta terça, os diretores da FUP que participam do Grupo de Trabalho fizeram um balanço das quatro primeiras reuniões com a Petrobrás e falaram sobre os próximos passos na negociação do regramento da PLR. O programa contou também com a participação do técnico do Dieese, Cloviomar Cararine, que está assessorando a FUP no GT. Veja abaixo o link.

Montante  e distribuição

Na reunião desta terça, a FUP tornou a defender a proposta de 2018 como base para a negociação do regramento da PLR. A Petrobrás, no entanto, praticamente reafirmou a proposta de 2019, ao apresentar uma série de limitações e condicionantes para o montante e a distribuição da PLR de 2021.

Ao invés de calcular o provisionamento conforme os resultados da empresa e distribuir esse valor da forma menos desigual possível, a gestão quer limitar o montante a 6,25% do lucro líquido e a 25% dos dividendos destinados aos acionistas. Além disso, a Petrobrás insiste que a PLR deve ser somente para trabalhadores sem função gratificada e limitada ao teto de uma remuneração.

A FUP frisou sua total discordância com as diferenciações e discriminações feitas pela empresa, ao propor apenas 1 remuneração como teto da PLR, sem garantir sequer um piso, enquanto no PPP os gerentes executivos podem receber até 10,4 remunerações. É, no mínimo, questionável que a Petrobrás utilize a PLR para acentuar ainda mais as diferenciações remuneratórias já praticadas pelos gestores, inclusive através do PPP.

Para saber mais sobre as negociações, assista o Encontro com a categoria.

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