O SINDIPETRO-RN entende que a Petrobras é uma empresa estatal altamente estratégica para o desenvolvimento nacional e regional e contribui decisivamente para a expansão das atividades econômicas do nosso país, gerando desenvolvimento que resulta em benefícios, emprego e renda para todos os segmentos da sociedade brasileira.

No entanto, a Petrobrás passou por um longo período de ataques violentos ao seu patrimônio e seus trabalhadores ativos, aposentados e pensionistas. Questões como a metodologia dos aumentos constantes dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha disfarçado pomposamente de Preço de Paridade Internacional, o famigerado PPI; a politicagem de desmonte e privatização selvagem dos seus ativos; a terceirização desenfreada; os diversos equacionamentos da Petros e da Assistência Médica Suplementar e ataques a sua força de trabalho e sua representação sindical completam o quadro preocupante que resultou no enfraquecimento  da Empresa e, principalmente dos trabalhadores.

Com o advento do novo governo do presidente Lula e a nomeação de uma nova gestão para a Petrobras muitas dessas questões foram estancadas e outras estão sendo alvo de difíceis tratativas como são os casos dos equacionamentos da Petros. Mas, sob a liderança do presidente Jean Paul Prates está sendo desenvolvido um excelente trabalho visando a solução desses problemas. Aos poucos está retomando o caminho do crescimento, atendendo aos interesses do povo brasileiro. Além disso, a privatização de várias unidades está sendo revista e estudos de viabilidade econômica de outras tantas estão sendo realizados com o objetivo de resgatar esses ativos.

De fato, depois da posse do presidente Lula e de Jean Paul Prates as palavras de ordem passaram a ser de resgate, reconstrução e recuperação da Empresa com novos investimentos e projetos como, por exemplo, a exploração da margem equatorial, eólicas offshore, construção de navios e plataformas, produção de fertilizantes, refino, hidrogênio verde, biocombustíveis, como também, desenvolvimento de tecnologias em equipamentos para a indústria petrolífera com incentivos para a indústria nacional e o conteúdo local.

A Petrobrás, enfim, voltou a ser a empresa estratégica capaz de garantir nossa soberania energética com desenvolvimento sustentável e, dessa forma, ajudar a promover a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e regional, garantindo a geração de emprego e renda para os brasileiros, com resultados operacionais e financeiros altamente positivos e, inclusive, contribuindo com o equilíbrio fiscal do governo através da construção de uma nova política para distribuição de dividendos mais justa e equilibrada para os seus acionistas e o país.

Um capítulo especial foi inaugurado nas relações da nova gestão com o movimento sindical petroleiro quando o presidente Jean Paul Prates resgatou o diálogo e determinou que antigas pendencias envolvendo trabalhadores próprios e do setor privado fossem resolvidas através de negociações locais e acordos coletivos de trabalho. Por outro lado, com as novas diretrizes, novos concursos foram abertos e milhares de trabalhadores permaneceram e/ou retornaram para seus antigos postos de trabalho com o objetivo de impulsionar os novos projetos que estão em desenvolvimento.

Particularmente, no Rio Grande do Norte, entendemos que a gestão de Jean Paul Prates precisa desenvolver esforços mais consistentes para encontrar um caminho adequado para a gestão e para sua atuação de acordo com a nova realidade do setor petróleo visando o resgate da Petrobrás no Polo Potiguar e, dessa forma, poder retomar seu papel de indutora do desenvolvimento também no nosso estado porque a Petrobrás precisa ficar no Rio Grande do Norte com investimentos ainda no governo do presidente Lula.

No entanto, em que pese todos esses esforços, avanços e êxitos em tantas questões, temos visto e ouvido muitas notícias e críticas relacionadas à Petrobrás e ao presidente Jean Paul Prates. São reportagens na grande mídia e postagens nas redes sociais repletas de ataques a sua gestão e, inclusive, várias delas dando como certa sua demissão da presidência da estatal.

Mas, por que isso agora? Na verdade, observando com mais atenção, verificamos que esses ataques são de setores do mercado insatisfeitos com os rumos progressistas da estatal; gente da oposição política ao governo  que não se conforma com a derrota eleitoral e com os novos rumos de um Brasil que voltou a ter perspectivas políticas, econômicas e sociais avançadas e ser protagonista com um governo e um presidente reconhecido e respeitado no Brasil e no mundo e, surpreendentemente, de gestores de dentro da própria Empresa que, mesmo fazendo parte da gestão, estão inconformados com a nomeação de Jean Paul Prates e com os rumos das novas diretrizes e perspectivas progressistas da Petrobrás.

Então, diante desse quadro, o SINDIPETRO-RN, como legítimo representante da categoria petroleira no Rio Grande do Norte, não poderia ter outra postura senão manifestar-se em defesa da Petrobrás e da permanência do atual presidente Jean Paul Prates na sua liderança porque entendemos ser o melhor caminho para reconstruir o Brasil e a Petrobrás com desenvolvimento nacional e regional, democracia e valorização do trabalho como proposto pelo governo Lula.